segunda-feira, 5 de julho de 2021

LAMBÃO NA ÁUSTRIA - 2021

 Foi uma corrida cheia de punições antes durante e depois. Lembrou a Stock aqui do brasil. Vettel punido antes. Norris recebeu uma punição ridícula em disputa normal com Perez. O mexicano, sua vez, agiu da mesma maneira (só que mais escancaradamente) com o monochato Leclerc. E, por aí vai.

Mas, Mr. Magoo receberá a iguaria de nossa cozinheira favorita. Melhor dizendo, Kimi Raikonen perpetrou uma barbeiragem digna dos motoristas dessa abrasiva cidade. Não viu, ou fingiu que não viu, Sebastian Vettel dando um passão nele depois que alargou a curva e pimba. Penso que estava nervoso por não conseguir ultrapassar Russel e, na última volta, resolveu chutar alguma canela. Sobrou para o lemão.

Enfim, como disse dona Gertrudes é com dor no coração que o finlandês leva o leitão porcamente assado.

Para consolar o ceguim no molho vai vodka envelhecida por dez anos nas paragens daquele vulcão de nome impronunciável. Para tanto é preciso umas dez doses da iguaria: Eyjafjallajökull.

 


 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

LAMBÃO NO GP DA ESTÍRIA - 2021

 Lembro que em 2020 disse que o GP da Estíria seria o único em condições normais de temperatura e pressão. Pois é.

Terminado o GP o blog num consenso resolveu que dois pilotos irão dividir o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. 

Num entrevero desnecessário Pierre Gasly e Charles Leclerc (o monochato) trocaram amabilidades na primeira curva. Monochato é craque nessas situações. 

Enfim, nosso Pedrinho Galinha meio que jogou Carlinhos para fora da pista. Na volta percebe-se que o monochato até que não moveu tanto o carro para cima do desafeto de então. Mas, Galinha teve o pneu traseiro esquerdo furado pela asa dianteira (que danificou) da Ferrari. Resultado: o piloto dos Toro Mirins foi obrigado a abandonar e o monochato, por incrível que pareça, ganhou o prêmio de melhor piloto do dia pela sua recuperação após a troca da asa chegando em sétimo lugar.

Deste modo ambos levam o leitão porcamente assado de dona Gertrudes via Tartarudex. Nossa cozinheira favorita avisa que, devido aos tempos bicudos, a iguaria vai devidamente vacina contra a Covid.





sexta-feira, 25 de junho de 2021

LAMBÃO EM PAUL RICARD - 2021

 O blog, nesta ocasião, assemelhou-se aos mandões da Stock Brasil. Estes, depois de uma semana desclassificam alguém modificando toda a bagaça. Levamos quase uma semana para escolher o autor da maior maldonadice do GP da França e concluímos que nada concluímos. Dona Gertrudes queria entregar, de novo, o leitão porcamente assado para Toto Wolff (nosso Totó Lobão) pela passada de mão na bunda que dona Mercedes levou dos Toro. Mas, o que ocorreu são coisas do futebol. Pensaram demais e deu no que deu.

Mazepin quase levou pela manobra sobre seu "companheiro" de equipe. Ao ultrapassar Miquinho fez uma careta assustando o pimpolho que saiu da pista. Mas, foi perdoado porque, aqui no brasil-sil-sil, foi confundido com o próprio Shushu. Ou seja, quem estava ultrapassando quem era o lemão. Então o lemão preferido dos puxa saco jogou  o russo para fora? Hummm, que confusão. Ouço os puxa comentarem que o dito (lemão) é muito talentoso e quetais. Até aí Tancredo (lembram?) repousa eternamente numa ilha cercado de beldades. Um saco os puxa. Me perdi.

Onde estava mesmo? 

Ah. Lembrei. Bom, sem nada tenebroso a anotar decidimos poupar um dos suínos de nossa cozinheira preferida.

Ninguém leva o dito assado.

Aguardemos os próximos capítulos.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

GATO ESCALDADO

Romain Grosjean (nosso Romã da Granja) vem surpreendendo na sua atual jornada automobilística lá na Indycar. 

Ontem (13) na segunda corrida em Detroit rodou na pista e os freios dianteiros começaram a pegar fogo. Gato escaldado correu para pegar um extintor para dar conta do recado. Nas corridas da Indy os fiscais não tem muita pressa porque bandeira amarela significa pausa para os comerciais, almoço, lanche da tarde e conversa mole com o vizinho. Mas, até conseguir tirar a trava os "home" chegaram e não deixaram Grosjean roubar a cena. 

No entanto, valeu a pena ver a disposição do menino em manter o patrimônio da equipe.

 



sexta-feira, 11 de junho de 2021

PRESSURE

 O blog pede humildes desculpas pelo enquadramento mequetrefe. Mas, diria minha vó Sidalina (sim, o nome é vero) "criquem" no link "Youtube" e tá valendo.

 

    


 

segunda-feira, 7 de junho de 2021

NIKITA SENDO MAZEPIN

O jovem quaquilionário russo Nikita Mazepin é um cara a ser evitado. Dentro e fora das pistas. Em Baku, estranhamente, não havia aprontado nada a não ser uma escapada resolvida dando marcha à ré.

Mas, na bosta da corrida de duas voltas aprontou para cima de seu "companheiro" Schuschuzinho. O lemão vinha em ultrapassagem e o russo jogou o carro para a direita dando um susto no pimpolho filho do "home". Na minha opinião deveria ser punido. Até agora, no entanto...... Seu chefe, claro, passou a mão na cabeça do tresloucado endinheirado. Disse que os pilotos já se entenderam. Nikita disse que ficou sem bateria e não queria ser ultrapassado pelo "companheiro". Enfim, mais uma prova para evitar o sujeito.


 

domingo, 6 de junho de 2021

LAMBÃO EM BAKU - 2021

 Então Mad Max abandona com pneu furado como Stroll. Lógico que o birrento deu uns chutes no pneu desaforado que tirou o doce de sua boca. Nesta altura do campeonato, faltando cinco voltas, até que as tartarugas nada ninjas removessem o Toro abatido a corrida terminaria em carro de segurança. Hamilton, lucraria com isso já que o segundo lugar estava de muito bom tamanho. O blog já havia escolhido o lambão: a Pirelli e seus estranhos compostos (ou combostos). 

Mas, dona Liberdade mexeu os pauzinhos e criaram uma corrida de duas voltas. Todo mundo para os boxes trocando pneus, indo ao banheiro, pedindo pizza e tudo o mais. Até mandei mensagem para o chefe do blog dizendo que ia dar merda na relargada.

Pois deu. O que nosso querido Lewis Hamilton deveria fazer? Ficar quietinho em segundo vendo a banda passar. Mas, não. Largou melhor, viu a gostosa da Glória na curva à frente e perdeu a hora de frear o bólido. Quero dizer, freou tarde demais. Saiu pela tangente caiu para último e perdeu a chance de voltar a liderar o campeonato. Para alegria de Mad Max.

Com isso, e pesar no coração, Lewis Hamilton leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Nossa cozinheira favorita ligou de seu refúgio pandêmico dizendo que levará em consideração o fato de Hamilton ser vegano (ou algo que o valha). Recheará o petisco com alface do brejo e agrião do barranco. Mais natural impossível.



segunda-feira, 24 de maio de 2021

LAMBÃO EM MÔNACO - 2021

 A decisão para o Lambão em Mônaco nem precisou de reunião. Dona Gertrudes ligou dizendo que seus leitões especiais vão acabar se as equipes insistirem em maldonadices. Ainda riu dizendo que a porca torceu o rabo. Concordamos em entregar um só leitão para a equipe Mercedes para evitar a extinção leitonística.

Confesso que nunca havia visto, na F-1, uma porca de roda "limar" e simplesmente não desenroscar (vamos assim dizer). E, ironia, ela ainda está lá bela e faceira no carro de Bottas e só vai ser tirada na fábrica da Mercedes. Ou seja, vão dar zilhões de pauladas na pobre.

Então ficamos assim. Valtteri Bottas estava em segundo lugar no GP com chances de ganhar a posição de Max Verstappen nas paradas de boxes. Entrou para a troca de pneus na volta 30 e deu no que deu. A porca limou, não saiu e o finlandês foi para casa sem acreditar na rebeldia suína.

Muitas e muitas explicações técnicas no sentido de não haver um culpado e "são coisas do futebol". No entanto o blog (até mesmo na falta de outro candidato) vai entregar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes para o capo Toto Wolff (nosso Totó Lobão) que deve ter machucado a mão de tanto dar porrada na mesa. Acompanha uma velha e boa ferramenta chamada grifo que, se dá jeito aqui em casa nas porcas rebeldes, resolveria o sofisticado problema mercedônico.




sábado, 22 de maio de 2021

ALGO DE NOVO NO FRONT

 Raras vezes tivemos, na F-1, mais do que duas equipes disputando a ponta. Seja no campeonato de pilotos, seja no de construtores. O que mais deseja o fã da bagaça é briga e fogo no parquinho. Quanto mais gente na encrenca melhor.

Pois neste fim de semana a coisa esquentou. Mamã Ferrari entrou na briga. Dois pilotos andando bem. O blog torce pelo Carlinhos porque detestamos o Carlinhos. Entenderam? Vão entender já já.

Preliminarmente, anotamos a péssima performance de Lewis Hamilton que não se encontrou com o carro em nenhum momento. Visível o desequilibro de sua Mercedes o tempo todo.

Mas, o destaque fica com o Carlinhos que detestamos.

Senão vejamos. O primeiro monochato a marcar a pole em Mônaco. Sim, um acontecimento. Como aconteceu? Simples. Ele tinha o melhor tempo e bateu no "S" da piscina faltando 20s para o término do treino. Teria seu tampo superado nos segundos finais com o pessoal babando na pista? Dizem que "Mad" Max vinha para derrubá-lo da pole. Vai saber, diria o filósofo. Já circulam memmes comparando sua "atuação" com o famoso Dick Vigarista Schumacão.

Mas, como dizia o saudoso locutor Ênnio Rodrigues "o que vale é bola na rede". Com a estampada do monochato a pole é dele e o trabalho é dos mecânicos que, por sinal, estavam muito "felizes" quando receberam o pimpolho de volta, a pé, nos boxes. Vão ter trabalho para montar o carro. Destaco a puteza do outro Carlinhos ao cumprimentar o pole. Meio que de passagem. Conhecendo mamã Ferrari podemos imaginar quem é o preferido.

O que desejamos para a corrida? Max Verstappen  e Charles Leclerc se achando na primeira curva. Os dois não se bicam, diria minha avó.

Notem que o "outro" dos Toros Seniores vai largar em nono. Atrás de jovens fogosos como Lando (Chuck) Norris, Pierre Gasly (nosso Pedrinho Galinha) e Sebastian Vettel (???). Para "alegria" do hammer Marko.






quarta-feira, 12 de maio de 2021

ASAS

Regras são feitas para serem "contornadas" diria o poeta. Domingo passado Lewis Hamilton andou atrás de Max Verstappen o suficiente para lançar a polêmica das asas flexíveis. A Red Bull estaria burlando as regras utilizando asas traseiras que dobram mais que o permitido durante as retas, voltando ao normal nas curvas. Lógico que não são consideradas as situações em que a asa "abre" quando o piloto está dentro do segundo do carro à frente.

São realizados testes dos mais variados tipos nos carros da F-1 pela FIA (da puta). Entre eles a flexibilização da asa traseira. Claro que Christian Horner (nosso Cristiano Horny) o capo dos Toro disse que tudo está nos conformes porque a asa foi devidamente testada. Mas, pelo sim pelo não o apêndice subiu no telhado. A entidade máxima avisou que vai introduzir novos testes e que todos os que não estão dentro do regulamento devem se precaver. A norma entra em vigor em 15 de junho. Engraçado não? Até lá teremos três corridas com a asa suspeita. Talvez duas porque o GP da Turquia corre o risco de ser cancelado. 

Bom, é um papo chato que vira e mexe entra nos assuntos "barísticos". De qualquer forma este vídeo do Youtube é bem significativo. 




segunda-feira, 10 de maio de 2021

LAMBÃO EM BARCELONA - 2021

Ainda não havia acabado o GP de Barcelona e dona Gertrudes já estava ligando. De seu refúgio anti Covid gargalhando disse que o estoque de leitões iria diminuir drasticamente. "Nem o Mazepin conseguirá tirar a iguaria dos meninos da Alfa Romeo".

O blog foi obrigado a concordar.  Mas, já foi "vítima" do pneu vazio. Há muito tempo atrás nosso Opalão amanheceu de pneu furado. Nos tempos em que as câmeras de ar eram usadas era muito comum. Enfim, encarei a troca xingando o duende que furou o dito madrugada adentro. Colocado o estepe, baixado o carro verifiquei que o estepe estava vazio. Não calibrava o sobressalente fazia algum tempo. Nem é bom lembrar. 

Mas, uma equipe de F-1 não pode deixar uma besteira dessas passar. Chamaram o pobre Giovinazzi por ocasião do safety car na volta 9. Na imagem vemos um mecânico dando uns murros no pneu mostrando que estava vazio. O que se seguiu é digno de um filme pastelão. Como cada piloto tem seu jogo não poderiam substituir só o vazio. Todos tem que ser trocados. Aquela correria para dentro dos boxes com um novo jogo e o suspense do dianteiro esquerdo, último a chegar. Antonio não foi prejudicado porque iria para o fim do pelotão de qualquer jeito devido ao safety car. 

Dona Gertrudes resolveu enviar doze leitões porcamente assados pelo conjunto da obra. Difícil dizer quem falhou. O borracheiro, o mecânico que apanha a borracha, e por aí vai. 

Tratando-se de uma equipe italiana as iguarias vão acompanhadas de uma caixa de vinho fabricados com uvas da ribanceira piede nella fossa, um local secreto que poucos conhecem.




sábado, 8 de maio de 2021

SEM MAIS

 


CEM VEZES

O lado "interiorano" do blog aprendeu a admirar, e torcer, pelo piloto/homem Lewis Hamilton. Primeiro porque peitou o Mimadon Fernando Alonso em 2007, em seu primeiro ano na categoria. Sua primeira pole, por sinal, foi no GP do Canadá em 2007

Ao longo de sua carreira Hamilton cresceu como piloto, homem e cidadão do mundo assumindo posições nunca antes assumida por algum piloto numa categoria voltada ao próprio umbigo. Até mesmo dona Mercedes envolveu-se a ponto de mudar a cor de seus carros.

Pois bem, em 270 participações o cara largou em primeiro 100 vezes.O segundo foi Michael Schumacher (vulgo Dick Vigarista) que largou 68 vezes  na pole position em 308 largadas.

Números, números.

Para os que gostam da F-1 vale o que acontece dentro e fora das pistas num mundo cada vez mais polarizado onde ninguém pode ficar com a cabeça enfiada na areia, alheio ao caos em redor. 

Por este motivo, nossa torcida para Lewis Hamilton. Um cara cada vez mais cada vez.

 

o cara

 



domingo, 2 de maio de 2021

LAMBÃO EM PORTUGAL -2021

 Terminada a corrida vem a pergunta que agita o blog. Quem "merece" o leitão porcamente assado de dona Gertrudes?

Em se tratando de um blog familiar empurramos a brasa para a sardinha que nos interessa. 

Mas, no GP de Portugal, não houve maneira de livrar um de nossos pilotos preferidos, Kimi Raikonem da  culpa do enrosco com o companheiro de equipe, o cabeludo, Giovinazzi. Ele admitiu a culpa porque estava mexendo no volante na tentativa de sintonizar uma rádio melhor que a aquela da Alfa. Deu merda..

Mas, entendemos a situação. Tanto que o contemplamos com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. O leitão, em questão, será enviado com o acompanhamento  "molho acorda aí ". 


  

segunda-feira, 26 de abril de 2021

NO MURO

 Neste fim de semana tivemos um GP histórico de F-1 lá em Mônaco. Preciosidades antigas deveriam disputar o que chamaria de amistoso. Se fosse proprietário de um carro desses nunca iria bater roda num circuito. Mas, tem louco para tudo.

Pois bem, vários entreveros como uma estranha batida de René Arnoux com uma Ferrari 312 no sábado, até uma encoxada, também estranha, do piloto Marco Werner com uma Lotus 77 em Jean Alesi, com outra Ferrari 312. Carros caríssimos que vão para a oficina. Fico pensando se ainda fabricam pneus e peças para tanto.



Comentamos, o pessoal do blog, que se a F-1 atual realizasse algumas corridas dessas como preliminar iriam sentir o peso da comparação. Era uma F-1 com variedades de ideias de construção e sem esse monte de tecnologia a tirar a emoção.



terça-feira, 20 de abril de 2021

TIRO NO PÉ

 Muitos declaram que os pilotos da F-1 são, digamos, difíceis. Algumas vezes enxergam a si mesmo através de lentes enganadoras. E, alguns são pedantes mesmo. Recentemente Fernando Alonso (nosso Mimadon) questionado onde se colocava em relação aos pilotos do grid atual respondeu dizendo que era melhor que todos. Depois, certamente conversando com sua assessoria, disse que não entendeu a pergunta.

Enfim, George Russel dispensa apresentações. Ano passado substituiu Hamilton na dona Mercedes e só não ganhou em Sakhir porque houve aquela defecada da equipe quanto aos pneus. Na minha opinião proposital, diga-se de passagem. O clima pesaria muito se o substituto sentasse num carro que nem era seu número (em termos de tamanho do cockpit) e vencesse.

Mas, o inglês entrou em 2021 com a corda toda. Já se coloca no lugar de, no mínimo, Bottas. No GP da Emília "a Romanha" em Ímola  na volta 33 veio a chance de ultrapassar nada mais nada menos que Valtteri. O resultado:

 


 As "ibagens" não ajudam muito para o veredito de culpa. Mas, a mexida para a direita de Bottas é normal. George, acredito que pela afobação, saiu com as rodas direitas para a grama e pimba. Foi caco para todo lado. O britânico saiu xingando toda a geração do finlandês quando, nestas ocasiões, um pouco de sendo seria melhor.

 Foi ao twitter culpar o piloto da Mercedes, tal e coisa.

Entra em campo o mandão de dona Mercedes e dono do passe de Russell. Toto Wolff (nosso Totó Lobão), primeiro brincou e depois falou sério. Disse que se ele (George) fizer um bom trabalho vai para dona Mercedes. Caso contrário volta para a Copa Renault Clio. 

Mais não precisa. George voltou atrás, pediu desculpas e deve pagar punição ajoelhando no milho.

Também ficar esperto porque, apesar de ser queridinho de Toto, tem muito piloto bom no grid com o ego melhor administrado. 

Post Scriptum: o vídeo não abre pela porra de direitos. Mas, se clicarem no link do youtube dá para assistir

domingo, 18 de abril de 2021

LAMBÃO EM EMÍLIA ROMANA (ÍMOLA) 2021

 Dona Gertrudes ligou alucinada após o GP de Ímola/Emília Romagna e quetais. Primeiro queria saber se os pontos seriam dobrados pela bagunça da nomenclatura do Gp. Respondemos, "sei lá". Vários palavrões depois nossa querida cozinheira e antiga integrante de várias equipes dos anos dourados declinou seu voto para o lambão de Ímola ou seja lá o que seja. 

Lewis Hamilton, segundo ela, seria o agraciado com o leitão porcamente assado. "Cagou ao ultrapassar os retardados, quero dizer, retardatários e saiu da pista perdendo a chance de vencer". O blog ponderou dizendo que Mad Max errou numa relargada, dando o pé cedo demais, rodando e dando uma sorte tremenda ao não perder posições. Ela berrou argumentando que, então, Sergio Perez deveria saborear o leitão pelas inúmeras cagadas durante a prova. Berros daqui e dali, dona Gertrudes abandonou a disputa. Foi, segundo ela, pegar mais uma latinha na geladeira do local de onde acompanha a pandemônia. 

Deste modo, o blog resolveu agraciar o piloto com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes com nosso Grosjean, numa maldonadice com o safety car em campo.




ôpa. Desculpem nossa falha. A equipe é a mesma, a situação muito parecida. Enfim, na minha opinião, um demorou demais para perder o assento e o outro sentou por causa do nome.

Mick Schumacher tem a carreira impulsionada pelo sobrenome. É duro. Entendemos. Mas, não podemos deixar de agraciá-lo com o leitão do dia pela maldonadice perpetrada em safety car.

Assim, leva o dito leitão entregue via Tartadurex recheado com livros de auto ajuda sobre como lidar com o legado paterno. 





sábado, 17 de abril de 2021

GARIMPANDO

 Dando um rolê no youtube encontrei essa versão de bohemian rhaposdy cantada pelo elenco de Muppets Show. O espetáculo, no brasil, era apresentado aos domingos pela manhã. Assistia nos meus tempos da Facu de Química. 

Mas, vamos ao show...




quinta-feira, 15 de abril de 2021

CHOCANTE

 Todos sabem que não gosto da F-E (a chocante) por falta de circuitos decentes, punições esquisitas semanas após a corrida terminar, esse modo mário kart, som ridículo de zabeias enlouquecidas e etc.

Agora, a categoria está sendo transmitida pela TV Cultura. Bom, no domingo tentei assistir o GP de Roma. Os pilotos tem recursos, na minha opinião, contrários ao esporte como fanboost (nosso fã bosta), modo ataque e coisas do gênero. A nossa Stock Car também tem essas coisas. Enchem o saco, em verdade.

Voltando, Lucas Di Grassi vinha em oitavo lugar quando em plena reta levou uma encoxada de Sébastien Buemi e foi para o muro abandonando a prova. É uma rivalidade antiga mas, não se justifica tal atitude.

O que aconteceu com Buemi? Continuou na prova chegando em oitavo lugar. Punição? A direção de prova avisou que viria no final da prova. Ou seja, iriam passar o pano. 

Não deu outra. Cinco segundos de punição. Coisa horrorosa. Na próxima vez aposto que Di Grassi vai devolver a encoxada. E, levar cinco segundos. Ou não.

É uma categoria cheia de pilotos bons, equipes de primeira grandeza mas, com um regulamento e gerenciamento ridículos. Não dá.


 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

VELHOS TEMPOS

 Lembro que meus primeiros contatos com problemas mecânicos nos carros da família deram-se lá nos anos sessenta. Um marcante ocorreu na volta de "Santios" e o bravo fusquinha branco. O clã Onofri foi em caravana com colegas de véio Mero. Na subida, via Anchieta, o fusquinha abriu o bico. Sei lá. Calor, excesso de peso, velhice, motor fraco, ressaca, muita comida no "estrômo". Sei que encostamos e logo havia uma reunião de entendidos em volta do motor desfalecido. Zilhões de palpites depois, alguém deu o veredito. A centralina está quente demais. Na ocasião não tinha a menor ideia do que era. Hoje (ave google) sei que é um dispositivo que, na época, tinha a função de controlar a entrada do combustível e ar nos carburadores. Bom, a solução foi arrumar um pano encharcado com água e envolver a dita até o carro voltar do desmaio. 

A partir daí, toda vez que um carro apresentava problema eu dava o diagnóstico de entendido: "é a centralina". Mesmo que fosse um pneu furado.

Pois bem. Quando vi esta foto no site "Por Dentro dos Boxes" lembrei imediatamente do episódio do fusquinha desmaiado


Pista de Reims (França) em 1966. O carro Ferrari desmaiado, o piloto Lorenzo Bandini tentando dar um jeito e a junta de médicos em volta. Tenho certeza que o sujeito de roupa escura e óculos está dizendo "é a centralina, Lorenzo".

quarta-feira, 7 de abril de 2021

O MEME E A FLAUTA


 Sem mais.

sábado, 3 de abril de 2021

CHUMBO AMIGO

 Quem nunca?

Não vale o chumbo de colegas. Aquele em forma de bullying que todo mundo já sofreu na vida.

Já sofri o chumbo amigo (no caso "amigo")  literalmente. Acho que já contei esta história em algum lugar por este blog. Mas, recordar é viver.

Lá nos idos dos anos sessenta, rua Djalma Forjaz e meu amigo (ou equivalente) César Locão. Tem muitas histórias dele aí atrás. Pois bem, César tinha uma espingarda de chumbinho. Aquelas de pressão. Teoricamente não mata. Mas, dói, e, dependendo da distância do tiro machuca feio. 

Em uma ocasião, não sei bem porque, estávamos eu e o meu "amigo" andando pela mata abaixo da escola de bombeiros no chamado Barro Branco. A escola ficava numa elevação e, ditadura militar, o local era vigiado constantemente. A ideia era caçar passarinhos. Num dado momento olhei para cima e vi dois soldados fazendo gestos para que nos afastássemos do local. Avisei César Locão que, arma em punho, balbuciou algo como "meu pai é sargento da PM". Até aí tudo bem, era verdade. Mas, os carinhas lá em cima não sabiam. Observavam dois moleques andando pelo matagal com uma espingarda. Avisei que iria sair do matagal. Locão apontou a espingarda para mim e disse que meteria um chumbinho sei lá onde no meu corpinho. Bom, nem é preciso dizer as razões do César porque era Locão, nénão?

Então, tive um desses lampejos inexplicáveis. Avistei um pobre pardal e apontei ao "amigo". Ele, esqueceu as ameaças e mirou na ave. Atirou, errou, e quando voltou-se para o rebelde este estava longe correndo mata afora. Pois não é que o fidapu carregou a espingarda e atirou no pobre "amigo"? Ouvi o barulho do chumbinho no mato próximo e engatei uma quinta. Corri até nossa rua (já qualificada nos autos) entrei em casa a salvo e fiquei um tempão dando um gelo no amalucado. 

O post é sobre um chumbo amigo envolvendo Mark Webber e Fernando Alonso (nosso mimadon). Os dois são, ou eram, amigos. O australiano deu uma entrevista dizendo que a Alpine/Renault não deveria ter contratado aquele que se acha o melhor do universo porque, porque.... está véio.  

Mais ou menos assim: a Alpine/Renault deveria investir num jovem piloto porque numa dessas contratam um novo Hamilton, Verstappen, Leclerc ou um novo Alonso (de vinte anos atrás). Mas, contrataram um véio de quarenta anos que pode ser bão mas, será que vai longe? 

Uma declaração dessas vindo de um amigo é mais que um chumbinho na bunda.


muy amigo



quarta-feira, 31 de março de 2021

ESPECULAÇÕES

 Se existe uma coisa que o ser humano gosta é palpitar/especular e embasar a bagaça toda em fatos tão concretos quanto castelos na areia. 

Uma lembrança que adoro ter no arquivo da memória vem lááá dos anos sessenta começo dos setenta quando parte da família se reunia nos domingões da vida. O clã Onofri e os Gomes. Na Mooca pertim do clube Juventus. Meu tio Durval (Durvá para os íntimos) por parte dos Gomes e véio Mero (já qualificado nos autos) sentavam à mesa e desandavam a especular sobre o cotidiano. Lógico que regados com Antárticas (a bebida preferida de meu tio). Eu, que não bebia na época, sentava num canto ouvindo o que seria a solução para os males do mundo. Desde o casamento do reibeto até a inflação que consumia o salário nosso de cada mês. Meu pai era mais raiz, ou seja, chute no saco puxão de cabelos e dedo nos zóios. Meu tio Durvá era mais da conversa mole. Muitas considerações iniciais e nenhuma solução no final. Mas, era um momento único de duas pessoas que faziam parte do meu cotidiano e, de certa forma, moldaram o sujeito que sou. Uma das espantosas conversas girou, certa vez, acerca da emancipação feminina. Meu tio Durvá (para os íntimos) teceu considerações enaltecendo as mulheres o que não era condizente para a época. Resumindo: elas deveriam ter culhões dominar os homens e botar ordem na porra do mundo. Véio Mero quedou-se em silêncio (italianão que era). Fiquei de olhos arregalados  diante de um discurso tão moderno vindo de alguém que desrespeitava minha tia (melhor não falar). Momentos etílicos mas, verdadeiros. Enfim, a velha e boa dicotomia.

Bom, me perdi no post. 

Ah, lembrei.

Muitas especulações rolam sobre o futuro dos pilotos da Mercedes para 2022. Correm boatos que seriam Max (Mad) Verstappen e George Russel. Bão, aqui entra a especulação do blog. Lewis Hamilton é o primeiro piloto da equipe e pronto. Por mais que Valtteri Bottas diga e brigue nas corridas o planejamento antes e durante visa o desempenho do britânico. 

E, historicamente o desempenho das escuderias é mais positivo quando um piloto é destacado para comandar a bagaça. 

Então, será que a Mercedes iria juntar dois pilotos jovens, fogosos, e cheios de energia? Especulando diria que não. Entre os dois ficaria com o mais barato. George Russel. Tem mais. Dona Mercedes não está mais com a bola toda. Agora que os Toro Seniores tem um carro a desafiar os "lemães" Verstappen largaria a rapadura?

Minha especulação. Lewis Hamilton vence em 2021 quebrando mais centenas de recordes, larga o osso, Russel é promovido tendo como segundo piloto nosso grande Rubim.

Quem viver verá.

terça-feira, 30 de março de 2021

DISCUSSÃO APÓS O EVENTO

Algumas discussões após eventos (seja qual for) podem ser hilárias. No meu tempo de Química (há muuuito tempo atrás) as conversas após uma noite de bebedeira pareciam coisas de manicômio: ninguém lembrava direito o que havia acontecido por causa do efeito alcoólico. 

Mais ou menos o que ocorre nas declarações após o GP de Bahrain. O mais chato versa sobre o limite de pista. A F-1 em nome da segurança (?) retiram, com muita frequência, a brita dos autódromos colocando, em seu lugar, asfalto. Além da zebra ser domesticada não danificando o carro. Lógico que os "meninos" vão usar os limites de pista usando a área de escape como quintal de casa. A solução, para o abuso, são os sensores que, nos treinos, deletam a volta do espertinho. Porém, na corrida a regra é nebulosa. Pode sair mas, não pode abusar. Neste GP especificamente a área de escape da curva 4 foi liberada. Hamilton, na dele, usou e abusou até a direção de prova avisar que não pode. Como assim? Pode ou não pode? Pode, mas não pode abusar. Uma zona total. E, pode piorar.

Veio o lance da ultrapassagem de Verstappen sobre Lewis. O belga/holandês/marciano saiu da pista logo após a ultrapassagem burlando o regulamento. Levou uma baita vantagem com a ação. Devolveu a posição (os caras da TV não ouviram meus berros quando da ultrapassagem no sentido de "tem que devolver a posição". Só entenderam de fato no final da corrida. E, dizem que são do ramo) e ficou no mimimi. Disse que abriria cinco segundos de vantagem fácil fácil compensando a punição. Será? E será que a punição seria de cinco segundos? Poderia ser de dez.

Enfim, uma discussão facilmente evitável se houvesse brita na porra da curva 4. Hamilton a respeitaria ou atolaria. E, por aí vai.

Toda essa polêmica tira o brilho da primeira corrida da temporada.

Outras discussões mais interessantes se levantam.

Por exemplo: Vettel foi mal pácarai. Nos treinos e na corrida. E, sem Ferrari. Penso que deve pedir o boné no final da temporada ou levará um bico nos fundilhos. Tá certo que a Aston Martin andou para trás Mercedes verde que é. Mas, ou Sebastião ajuda a gente ou vamos desistir dele.

Por enquanto é isso. Ah, só para constar o boca suja do Gunther Steiner (nosso Guenta Sentado) saiu em defesa do indefensável Nikita Mazepin. Declarou que o período de pré-temporada conturbado contribuiu para o estado de espírito do playboy russo. O que uma boa grana não faz.

segunda-feira, 29 de março de 2021

LAMBÃO EM BAHRAIN -2021

 Em conversa com o chefe do blog discutiu-se a substituição de Pastor Maldonado pela figura de Nikita Mazepin como símbolo das maldonadices GPs afora. Seria então Mazepinice.

O homem gosta de rodar. Pensamos que a Haas vai gastar toda a grana que o russo entrega em peças de reposição. Resolvemos aguardar os próximos capítulos para decidir acerca do símbolo. Uma chance ao playboy.

Mas, vamos ao que interessa. Dona Gertrudes está isolada em algum lugar do mundo. Mas, disse que seus leitões estão junto e a iguaria está garantida. 

Nem é preciso muito esforço para a entrega do leitão porcamente assado pela maldonadice do dia. Nikita Mazepin conseguiu a proeza de rodar logo de saída. Como já havia perpetrado a lambança em todos os treinos leva o prêmio. 

Dona Gertrudes tentou argumentar que Vettel merecia pela encoxada em Ocon. Uma barbeiragem digna de Mr. Magoo. Mas, ela tornou-se amiga do puto Putin e foi declarada suspeita. 

Então, o leitão vai ser entregue, via Tartarudex, onde quer que o jovem russo declare sua residência. Como é filho de um quaquilionário envolvido com negócios petrolíferos dona Gertrudes preparou um molho especial com sobras de lubrificantes. 




sábado, 27 de março de 2021

O DESAFIANTE

 Quando assistimos vídeos do mundo animal o líder da bagunça acaba sendo desafiado, em algum momento do reinado, por algum pimpolho novinho cheio de energia. Então, várias porradas depois, ou o novinho se ferra, ou leva a melhor desbancando o "velho".

Faz algum tempo que o velho Hamilton é desafiado por algum novinho cheio de empáfia. Um deles foi esperto, deu uma surra no "véio" e pediu aposentadoria da bagaça deixando Lewis a ver navios acerca de um troco qualquer. Nico Rosberg vai contar aos netinhos como foi campeão  na mesma equipe que o grande Hamiltão. Tá certo. Nico tem mais ou menos a mesma idade de Lewis. Não é novinho mas, vale a comparação.

Hoje, primeiro dia treino oficial da temporada de 2021, um novinho (de fato) deitou e rolou sobre as Mercedes (sobre Hamilton porque Bottas não conta, tadinho). 

Max Verstappen finalmente tem um carro veloz e superior (hummm). Fez a pole e tornou-se o sujeito a ser batido. Penso que devemos ter cuidado com o andor. A primeira corrida nem aconteceu. E, Mercedes é Mercedes. A cara do nosso Totó Lobão após o treino oficial diz que não assimilou muito bem a surra. Vai chutar algumas bundas.

Enfim, aguardemos os próximos capítulos. Lembrando que os Toro "erraram" na estratégia de pneus do nosso Chapolin Perez que larga em décimo primeiro. Começou cedo a fritura com molho mexicano.

De resto, a boa classificação do Charles Leclerc (o monochato) saindo em quarto depois de ficar, o tempo todo, atrás de Carlos Sainz Jr. 

É isso.


sexta-feira, 12 de março de 2021

COMEÇOU

 Quando mais menino que hoje lembro, lá nos anos sessenta, as transmissões futebolísticas pelo rádio. Na voz do locutor viajávamos até o campo imaginando as jogadas entabuladas pelos nossos ídolos. E, naquele tempo, quando tudo era mato, os ídolos eram raiz. Não vamos nos aprofundar porque o motivo do post é outro. Só para lembrar que o inesquecível Fiori Gigliotti abria a transmissão com o bordão "abrem-se as cortinas, começa o espetáculo".

Enfim, começaram as atividades da F-1 para o pandemônico ano de 2021. Lá em Bahrein palco da primeira corrida no final deste mês. Como são testes pré-temporada não importa muito o resultado inicial.

Como destaque a quebra de um carro que o blog vai "secar" a temporada toda por conta do que aprontaram com Vettel.


A Ferrari deixou Leclerc na mão o que não quer dizer muita coisa neste início de trabalhos.

Outro destaque foi a tempestade de areia que não é comum por aqui mas, presente naquela região.

Na foto Verstappen na "chuva". Não li sobre o problema que a areia fina pode causar aos carros. Mas, imagino que ocasionam algum dano.




segunda-feira, 8 de março de 2021

Tombos, cicatrizes e nomes incomuns - 1ª parte

Ela veio de Porto Alegre por avião. Pousou em Guarulhos e deve ter sido arranjado um serviço especializado para levá-la ao nosso apartamento - morávamos, então, na rua Frei Caneca. Desci à portaria quando a chegada foi anunciada pelo interfone.

Minhas tentativas de possuir uma como aquela já vinham de anos. A última delas, depois de ter recebido algum dinheiro como presente de aniversário da minha avó, resumiu-se a duas montadas curtas antes que um ex-namorado da minha irmã - coincidentemente ou não, também um ex-amigo meu - tentar uma intervenção e, como consequência, levá-la definitivamente ao óbito.

Estou disposto a admitir que a referida intervenção fosse necessária, mas talvez não suficiente para salvá-la. Entrando de improviso em uma oficina, perguntei: “o senhor vende também usada?”. Ao que me foi respondido: “tenho estas duas aqui”. Consultei o preço e, calculando o dinheiro que tinha no bolso questionei, atipicamente: “o senhor não faz por R$80?”.

Até hoje, lembro-me bem da expressão facial daquele homem que cogitava gravemente sobre minha proposta. Uma meditação tão profunda não é comum entre os comerciantes, dispostos a descartar prontamente o que não maximize seu ganho. O adiamento da negativa me deu esperanças de que o negócio fosse fechado, como de fato foi. Minha alegria, no entanto, impediu-me de perceber que, por valor tão irrisório, ela não durasse, como não durou, mais que duas vezes e uma intervenção.

Minha irmã foi protagonista, ainda, de uma outra experiência traumática. Antes da minha aventura no mundo dos negócios para aquisição de um exemplar não apenas usado, como também consumido pelo tempo por 80 reais, houve um longo período em que não tive bicicleta. Compartilhava, então, justamente, a de propriedade da minha irmã em um acordo que não impunha muitas condições restritivas. Uma das poucas referia-se ao âmbito geográfico em que era permitido o uso do equipamento: ir até a Última Rua do bairro estava fora de questão.

A Última Rua conotava uma espécie de linha de segurança entre nosso mundo e o desconhecido. Nela, localizava-se a igreja da Paróquia de São Judas Tadeu, mas o que se via depois dali era um imenso espaço preenchido apenas por mato mal cortado e árvores rarefeitas.

Todos tínhamos respeito por aquela fronteira simbólica, mas o cumprimento do arranjo estipulado com minha irmã tornou-se difícil quando se descobriu uma trilha que passava por um terreno baldio além da Última Rua. A trilha permitia um mergulho pavoroso e veloz em um universo desconhecido. Secretamente, percorri o caminho algumas vezes e, como a trilha tornara-se um frisson na rua em que morávamos, e as experiências nela vividas eram debatidas abertamente, minha irmã já desconfiava que eu guiava ilegalmente por aquelas bandas.

A trilha passava pelo mato, desembocando novamente no bairro por uma rua atrás da igreja. Numa certa ocasião, ao deixar o caminho de terra e iniciar o trajeto na área asfaltada atrás da igreja, notei a presença de um homem que me olhava fixamente, andando no sentido oposto ao meu. Tentei desviar, mas ele me cercou. Não pensei, ou não tive coragem, de correr na direção contrária. A única coisa que me ocorreu foi a cogitação de que o homem quereria roubar o boné que eu trajava - um boné falsificado com o emblema dos Chicago Bulls, a que eu atribuí um valor muito maior que ao da bicicleta.

“Baixim, desce da bicicleta, tô com um revólver aqui”. Até hoje, minha irmã não me perdoou.

(a inspiração para esse texto está aqui e a sua continuação, por vir

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

BICICLETAS

Leio que um dos pilotos que adoramos detestar, Fernando Alonso (nosso Mimadon), sofreu um acidente ciclístico arrebentando a cara e, claro, comprometendo seu início de temporada. Por mais que digam que tudo bem vamos reconstruir a mandíbula e repor dentes e etc.

Alguns pilotos adoram bicicletas e seus perigos. Um amigão do espanhol, Mark Webber, quebrou a perna em 2008 e, em 2010 quebrou o ombro escondendo a lesão da equipe.

Bom, o pessoal que cabe numa Kombi que acompanha o blog tem conhecimento dos meus pedidos para o filho da puta do Noel lá nos anos 1960, em Curitiba. Uma bicicleta adequada ao meu tamanho. O gordo nunca atendeu meus pedidos. Dia 26 de dezembro lá ia eu olhar atrás do paiol para ver se o Noel havia atendido meu pedido. Sempre em vão. Mas,  já pedalava uma bicicleta cheia de histórias. 

Ela era oriundi da Itália.  Aro 28 e meio. Significava um tamanho inadequado para um menino de oito anos mais ou menos. Sei que ela ficava pendurada no paiol. Esquecida pelo véio Mero que a  herdou e, não sei como, levou a relíquia para Curitiba. Um belo dia resolveu que seu primogênito iria herdar e domar a "italiana". Eu não alcançava os pedais sentado no banco. Sem problemas. Véio Mero dava o embalo e eu que me virasse. 'Centos tombos depois, e várias broncas pelos fracassos, resolvi andar por dentro do quadro. Era do cacete. Mas, aprendi a andar com a relíquia. 

A partir daí o paraíso. A "italiana" era mais veloz que as bicicletas de meus amigos das redondezas. Mais difícil de "pilotar". Mas, ganhava todas as corridas. Construí uma relação de fraternidade com a "grandona". Consertar pneus furados, encher de graxa seus orifícios (alguns sem necessidade) e a consolar quando riam de seu tamanho desproporcional em relação às rivais.  O tempo passou e mudamos para sampa. A "italiana" ficou em Curitiba. Penso que doada para algum amigo do véio.

Em sampa, alto do Mandaqui, o buraco era mais embaixo. Como sabem morávamos numa ladeira. E, nada de bicicleta para o primogênito. Tempos bicudos, verdade. Porém, um belo dia meu irmão ganhou uma bicicleta para meu desgosto. Eu, com uns doze anos e ele com uns sete. Portanto, uma bicicleta pequena. Uma tal Monareta. Mais ou menos como na imagem abaixo.


Lógico que eu comecei a "testar" a bicicleta assim que possível. Tirei o banco traseiro e a proteção de corrente. Logo comecei a zanzar pelas redondezas com a dita. Se em Curitiba sofria bullying pelo tamanho avantajado, em sampa sofria bullying pelo tamanho reduzido da bicicleta. Ela era a menor da turma. Costumávamos andar pelo antigo caminho do famoso trem das onze. Passava paralelo à av. Santa Inês e (ó) ia até o Jaçanã. Uma aventura porque, sem os trilhos evidentemente, certos trechos eram perigosos e cheios de mato. 

Mas, perigo mesmo ocorreu quando fui, sozinho, me aventurar no então incipiente conjunto dos bancários. Desci uma ladeira como se não houvesse amanhã. Não era asfaltada. Lá embaixo percebi que os freios não iriam ajudar a parar o bólido tresloucado. Quem ajudou foi um pentelho de um garoto que, de bicicleta, fez um zig quando eu também o fiz. Uma paulada federal, como se dizia. Todo ralado percebi que minhas dores iriam aumentar porque o moleque estava mais machucado que eu. E, o pessoal chegando perto querendo saber o que eu tinha aprontado. Um estranho no pedaço, ainda por cima. Sei que peguei a bicicleta, que estava quebrada, e subi a ladeira debaixo de um monte de "elogios" dirigidos à minha mãe.

Arrumei a bicicleta e risquei os bancários de minhas aventuras. Passou o tempo e lembro que a combalida Monareta entregou os pontos. Estava dando um rolê nas redondezas de casa e o quadro simplesmente quebrou. Claro, não era uma bicicleta para meu tamanho. Mesmo porque já estava meio que "fortinho". 

Não lembro se houve algum drama. Meu irmão nunca ligou para a Monareta. Véio Mero provavelmente com a consciência pesada por não dar preferência ao primogênito ansioso por uma bicicleta quedou-se em silêncio. 

Hoje herdei, por enquanto, a bicicleta fodona do chefe do blog. Dou umas voltas com ela defecando de medo desses motoristas malucos aqui de Rib's. E, de fato, a gente nunca esquece como se anda de bicicleta. Porque lembrei depois de uns trinta e cinco anos no "seco".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

ÓCIO!

 De vez em quando "viajo" pelo "maps", como vocês sabem.

Com isso descubro alguns eventos interessantes.

Por ex., esta infração de trânsito numa estrada brasil afora.


O veículo do "maps" sendo ultrapassado em faixa contínua.